Fibromialgia: Entenda a Dor Invisível e Como Tratar

A fibromialgia é uma síndrome que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Caracterizada por dor crônica generalizada, fadiga intensa e distúrbios do sono, ela ainda é frequentemente incompreendida — tanto por pacientes quanto por profissionais de saúde. Mas a boa notícia é que o diagnóstico precoce e o acompanhamento com um reumatologista podem mudar a vida de quem convive com essa condição.

O que é Fibromialgia?

A fibromialgia é uma síndrome de amplificação da dor. Isso significa que o cérebro e o sistema nervoso passam a interpretar estímulos dolorosos de forma exagerada. Mesmo toques leves ou atividades simples podem ser percebidos como dor intensa.

Embora não cause inflamações nas articulações ou danos nos tecidos, como ocorre em outras doenças reumatológicas, a fibromialgia compromete significativamente a qualidade de vida.

Quais são os sintomas da fibromialgia?

Os sintomas da fibromialgia são variados e muitas vezes confundidos com outras condições. Os principais incluem:

  • Dor crônica difusa (em músculos, ligamentos e tendões)
  • Fadiga constante, mesmo após uma boa noite de sono
  • Distúrbios do sono, como insônia ou sono não reparador
  • Dificuldade de concentração e memória (“fibro fog” ou nevoeiro cerebral)
  • Formigamentos nas mãos e pés
  • Dor de cabeça frequente
  • Sensibilidade aumentada ao toque, frio, luz ou ruído
  • Alterações de humor, como ansiedade ou depressão

Os sintomas podem se intensificar em momentos de estresse emocional, mudanças de temperatura ou esforço físico excessivo.

Quem pode desenvolver fibromialgia?

A fibromialgia atinge principalmente mulheres entre 30 e 50 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade e também em homens. Fatores como histórico familiar, traumas físicos ou emocionais, infecções virais e doenças autoimunes aumentam o risco.

É importante lembrar que a fibromialgia não é frescura nem preguiça. Trata-se de uma condição real, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e que deve ser tratada com seriedade.

Como é feito o diagnóstico?

Não existe um exame laboratorial específico para diagnosticar a fibromialgia. O diagnóstico é clínico, feito a partir da avaliação detalhada dos sintomas e da exclusão de outras doenças com sintomas semelhantes, como hipotireoidismo.

Um dos critérios mais utilizados é o da dor generalizada em pelo menos quatro das cinco regiões corporais e a presença desses sintomas por pelo menos três meses.

O papel do reumatologista é fundamental nesse processo, pois é o especialista com maior expertise para diferenciar a fibromialgia de outras doenças reumáticas e montar um plano de tratamento adequado.

Como é o tratamento da fibromialgia?

A fibromialgia não tem cura. O seu tratamento é multidisciplinar e envolve uma combinação de abordagens:

1. Medicamentos

  • Analgésicos e relaxantes musculares: aliviam a dor e a tensão muscular.
  • Antidepressivos tricíclicos e inibidores da recaptação de serotonina/noradrenalina: ajudam a regular a percepção da dor e melhoram o sono e o humor.
  • Anticonvulsivantes como a pregabalina e a gabapentina: reduzem a sensibilidade à dor.

2. Terapias não medicamentosas

  • Exercícios físicos regulares e de baixo impacto, como caminhada, hidroginástica e pilates, são comprovadamente eficazes.
  • Terapia cognitivo-comportamental: auxilia no manejo do estresse, na reestruturação de pensamentos negativos e no enfrentamento da dor.
  • Acupuntura, massoterapia e técnicas de relaxamento: complementam o cuidado e ajudam a reduzir tensões.

3. Educação do paciente

Entender a doença é parte essencial do tratamento. Saber o que esperar dos sintomas, como reconhecê-los e o que pode agravá-los ajuda a reduzir o sofrimento e o impacto no dia a dia.

O que pode piorar os sintomas?

Certos fatores funcionam como gatilhos para crises de dor mais intensa ou exaustão:

  • Estresse emocional prolongado
  • Sono de má qualidade
  • Sedentarismo
  • Alimentação desregulada
  • Frio excessivo
  • Uso de álcool e cigarro

Controlar esses elementos no estilo de vida pode ajudar na melhora da qualidade de vida.

Como é a vida de quem tem fibromialgia?

A fibromialgia não reduz a expectativa de vida, mas pode limitar bastante as atividades se não for tratada adequadamente. O segredo está em respeitar os limites e buscar ajuda especializada.

A boa notícia é que, com acompanhamento médico e mudanças de hábito, muitas pessoas voltam a ter uma vida ativa e produtiva, com menos dor e mais disposição.

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Felipe Freire, Reumatologista

O Dr. Felipe Freire é reumatologista com atuação em Feira de Santana e Salvador, especializado no diagnóstico e tratamento de doenças reumáticas e autoimunes. Com formação pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e especialização em Reumatologia pela Universidade de São Paulo (USP), possui mais de 10 anos de experiência clínica. É reconhecido pela Sociedade Brasileira de Reumatologia e atua como preceptor na residência de Clínica Médica do Hospital Geral Ernesto Simões Filho.

Dr. Felipe Freire

Reumatologista em Feira de Santana

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